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Siena

 

Cidade e sede de comuna italiana na região da Toscana, província do mesmo nome. Siena é universalmente conhecida pelo seu património artístico e pela notável unidade estilística do seu centro histórico, classificado pela UNESCO como Património da Humanidade.

Siena foi na Idade Média um dos centros mais florescentes da Itália, pelo valor militar e pelos gênios artísticos nascidos nessa terra. Mas foi também pelo espírito católico que deram à Igreja Santa Catarina e São Bernardino.

Teve expoência na civilização cristã, mas hoje a cidade é apenas um retrato do que foi. Contudo, duas vezes por ano Siena revive; os habitantes retomam os trajes antigos e as corporações de artesãos ressurgem. Bandeiras medievais são hasteadas, ouvem-se trombetas e tambores de guerra e, como que saído por encanto de alguma iluminura, um esplêndido cortejo entra na Piazza del Campo ante os olhos maravilhados dos espectadores. É a Festa do Pálio, realizada tradicionalmente desde o século 14 quando Siena volta ao passado, oferecendo uma visão encantadora da alma guerreira, artística e religiosa da Idade Média.

A Piazza del Campo é o coração da cidade, rodeada de dois palácios e de velhas mansões. Por ocasião da corrida demarca-se uma larga pista entre os edifícios e o centro da praça, que exige grande perícia dos jóqueis. Mas o Pálio não é apenas uma festa esportiva e guerreira, é também uma comemoração religiosa. A primeira corrida se realiza no dia 2 de julho em honra da Madonna di Provenzano e a segunda a 16 de agosto, em louvor de Nossa Senhora da Assunção.

Esta especial devoção com a Mãe de Deus, a quem elegeram como Padroeira da cidade, tem origens muito antigas. Nos tempos do apogeu militar, partindo para a guerra, eles ofereciam a Nossa Senhora as chaves das nove portas de Siena para alcançarem sua proteção no combate. Em agradecimento pelas vitórias conquistadas, erguiam capelas e oratórios.

Na véspera da batalha de Monteaperti dedicaram a cidade a Nossa Senhora da Assunção - Madonna dell'Assunta - e lhe consagraram a catedral. Nos fins do século 16, quando uma terrível peste assolou a região, o povo mais uma vez voltou-se para sua protetora mas não pôde entrar na catedral para oferecer seus votos, porque dentro havia uma disputa terrível entre os cônegos e as portas estavam fechadas. Acorreram a Nossa Senhora de Provenzano, cuja imagem ficava entre duas janelas de uma humilde morada na Via dei Provenzani di Sotto e que já operara milagres. A Virgem atendeu às suas preces. Desde então a solenidade de Nossa Senhora de Provenzano se tornou a principal festa religiosa de Siena.

Embora o espírito religioso atual é bem menos intenso que o de antigamente, o Pálio é realizado em louvor de Nossa Senhora. O único prêmio ao vencedor da corrida é um estandarte - Palio - pintado a mão, com a imagem da Madonna de Provenzano ou da Assunção. Por isso a corrida se chama Palio e também a esse evento está relacionado o nome do modelo Palio da Fiat. A festa tem lindas cerimônias e símbolos religiosos e, muitas outras peculiares a cada "contrada", nome que se dá aos 23 grupos que participam da corrida representando os bairros de Siena.

Siena é uma das cidades mais velhas do mundo. Foi na Antiguidade um centro etrusco, depois gaulês e por fim romano. Nos primórdios da Idade Média era constituída por três povoações em redor de outros tantos castelos: Castel Vecchio, Castel di Val di Montone, agora convento dos Servos de Maria e Castellare de Camollia, já desaparecido. Em torno desses pequenos burgos os povoados cresceram até se encontrarem em torno da Piazza del Campo que se tornou o centro de Siena, onde está o Palazzo Pubblico com a torre Mangia de 102 metros de altura.

Seu sino marcava a vida da cidade, soando alegre nas festas, fúnebre nas calamidades e vibrante ao chamar para a guerra. Sucederam-se séculos de glória militar e de florescimento artístico. A peste negra de 1348 matou 65.000 dos seus 100.000 habitantes e a ação dos autocratas, dos Viscontis aos Médicis interromperam o desenvolvimento urbano e cultural da cidade.

Atualmente Siena tem aspecto semelhante ao dos séculos 13 e 14, sendo famosa pelas faculdades de Direito e Medicina, uma das mais prestigiadas universidades italianas fundada em 1240.

História da cidade: Segundo a mitologia romana, Siena foi fundada por Sénio, filho de Remo, e podem-se encontrar numerosas estátuas e obras de arte mostrando, tal como em Roma, os irmãos amamentados pela loba. Foi um povoamento etrusco e depois colónia romana (Saena Julia) refundada pelo imperador Augusto. Era, contudo, uma pequena povoação, longe das rotas principais do Império. No século V, torna-se sede de uma diocese cristã.

Siena rivalizou no campo das artes durante o período medieval até o século XIV com as cidades vizinhas. Porém, devastada em 1348 pela Peste Negra, nunca recuperou o seu esplendor, perdendo também a sua rivalidade interurbana com Florença. A Siena actual tem um aspecto muito semelhante ao dos séculos XIII-XIV. Detém uma universidade fundada em 1203, famosa pelas faculdades de Direito e Medicina, e que é uma das mais prestigiadas universidades italianas.


Catedral - iniciada em meados do século 12, é um representativo exemplo da arquitetura gótica italiana. A fachada principal, obra de Giovani Pisano, foi terminada em 1380; no interior pode ver-se o púlpito octogonal apoiado sobre leões de Nicola Pisano, e o seu pavimento de mosaicos.

Sob a catedral, no batistério, encontra-se a magnífica pia baptismal com baixo-relevos de Donatello, Ghiberti, Jacopo della Quercia e outros escultores do século XV. A Pinacoteca Nacional de Siena tem importante coleção de obras do Trecento e do Quattrocento

Piazza del Campo - praça principal, em forma de meia-lua, onde se encontra o Palazzo Pubblico (câmara municipal ou prefeitura, século 14), com o famoso Campanile (campanário), e onde se encontram os afrescos de Simone Martini e Ambrogio Lorenzetti e relevos da Fuente Gaia de Jacopo della Quercia. Nesta praça também está a alta Torre del Mangio.

Na Piazza del Campo realiza-se a famosa e emotiva corrida de cavalos chamada Palio di Siena, duas vezes por ano, a 2 de Julho e 16 de Agosto, com 10 cavalos e cavaleiros, e cada par representa um dos 17 bairros da cidade, designados contrade.

A sua catedral, Duomo de Siena  iniciada em meados do século XII, é um representativo exemplo da arquitectura gótica italiana. A fachada principal, obra de Giovani Pisano, foi terminada em 1380; no interior pode ver-se o púlpito octogonal apoiado sobre leões de Nicola Pisano, e o seu pavimento de mosaicos. Sob a catedral, no baptistério, encontra-se a magnífica pia baptismal com baixo-relevos de Donatello, Ghiberti, Jacopo della Quercia e outros escultores do século XV. A Pinacoteca Nacional de Siena tem importante coleção de obras do Trecento e do Quattrocento.

A praça principal, em forma de meia-lua,ou legue é uma das maiores praças medievais da Europa é a Piazza del Campo, e é onde se encontra o Palazzo Pubblico (câmara municipal ou prefeitura, século XIV), com o famoso Campanile (campanário), e onde se encontram os afrescos de Simone Martini e Ambrogio Lorenzetti e relevos da Fuente Gaia de Jacopo della Quercia. Nesta praça também está a alta Torre del Mangio é a segunda mais alta da Itália. Na Piazza del Campo realiza-se a famosa e emotiva corrida de cavalos chamada Palio di Siena. O Palio é feito duas vezes por ano, a 2 de Julho e 16 de Agosto, com 10 cavalos e cavaleiros, e cada par representa um dos 17 bairros da cidade, designados contrade.Nas rua ,podem-se ver os símbolos das paróquias em flâmulas, placas e entalhes  Excepcionalmente, em anos de Jubileu realiza-se um terceiro Palio

Piazza del Campo - Com certeza é o centro da cidade, com vários lugares para comer, muito agradável para ficar conversando e batendo papo, vendo pessoas. Suba na Torre del Mangia para ter uma vista muito legal da cidade (503 degraus e meio claustrofóbico). Piazza del Campo 10:00 até 1 hora antes do pôr do sol.

Palazzo Publico - Chama atenção no centro da Piazza del Campo. Piazza del Campo (577)

Duomo - Com piso de mármore e várias obras de arte, essa igreja merece uma visita. Visite também a biblioteca Piccolomini, com acesso pela parte esquerda da igreja. Piazza del Duomo