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Pisa

Pisa é uma comuna italiana da região da Toscana, com cerca de 85.379 habitantes.

Descobertas arqueológicas recentes revelaram a existência de um grande porto fluvial da época romana no seu subsolo. Nessas descobertas foram encontradas mais de 30 embarcações de vários modelos, algumas delas intactas e ainda com a mercadoria que transportavam, tendo se recuperado muitos objetos. Tal fato deve-se a conservação possibilitada pelos sedimentos depositados ao longo do tempo pelo Rio Arno. Há 20 seculos o estuário encontrava-se a 4 km do mar o que fazia do Porto das Maravilhas o maior porto romano, só igualado na sua importância pelo porto de Ostia, perto de Roma; atualmente a cidade encontra-se a 17 km do litoral. O porto encontra-se sob a estação ferroviária de San Rossore. Diz a tradição que foi no Porto de Pisa que S. Pedro desambarcou para pregar o Evangelho, tendo daí seguido para Roma.

Pisa é famosa não apenas pela sua arte mas também como sede universitária (Universidade de 1343 e Escola Normal Superior desejada por Napoleão em 1813) foi fundada provavelmente pelos lígures; após, tornou-se centro etrusco (IV a.C.), foi ocupada pelos romanos e instituída como colônia (179 a.C), portanto em munícipio (89 a.C). Graças à ativação do porto (já ativo na época imperial) desenvolveu um papel de relevante centro comercial também no alto medioevo, tornando-se cidade livre (X) promovendo um código marítimo (Comportamentos corriqueiros e normais do mar, 1075) e portanto libero comune, ou município livre em 1081). Ativa durante a primeira cruzada (1096-99), criou uma vasta rede de empórios e paradas no Tirreno e no Levante. Em confronto com Gênova pela hegemonia como República Marinara, sucumbe pelas derrotas obtidas (Batalha de Meloria, 1284). Transtornada pelas lutas entre os grupos de famílias ligadas por parentesco da nobreza (XIV), e pela crise econômica (perda dos domínios sardos, 1326), cai sob o domínio dos Viscontti (1399-1402) e portanto dos florentinos. Após o enterramento do porto (XVI) desenvolveu-se como centro cultural (escola galileiana).

Um etinerário em Pisa, além de ser previsto um passeio ao longo do Arno (os Lungarni) o que permite a visualização, em zonas diferentes, da Igreja de S. Maria della Spina (um pequeno escrínio gótico de 1323) e do Palácio de’ Medici (atualmente sede da prefeitura), a visita ideal é aquela de aventurar-se pelas estreitas e às vezes tortuosas ruazinhas medievais- como por exemplo o Burgo Stretto- para ver os aspectos mais característicos da cidade e para descobrir um pouco por vez os outros monumentos importantes: a Igreja do 1200 de S. Francesco, a Piazzas dei Cavalieri, isto é, o antigo centro da cidade republicana sobre a qual domina o Palácio dei Cavalieri que data de 1569 e hoje sede da Escola Normale Superiore; a medieval via Corsica ou a via de S. Maria do 1500.

As coleções de arte mais importantes de Pisa estão no Museu Nacional no ex-convento de S. Matteo- coleção de pinturas e esculturas da escola toscana- e no Museu delle Sinopie (na Praça Duomo)- com sede no antigo edifício do Hospital della Misericordia e conserva numa interessante série de obras todos os grandes desenhos preparatórios dos afrescos do Camposanto arruinados pelo incêndio causado pelos bombardeamentos de 1944 e salvados no decorrer da campanha de restauros.


Torre Inclinada de Pisa ou Torre de Pisa (Torre pendente di Pisa)

é um campanário autônomo, da catedral da cidade italiana de Pisa. Está situada atrás da Cate dral, e é a terceira mais antiga estrutura na Praça da Catedral de Pisa, depois da Catedral e do Batistério.

Embora destinado a ficar na vertical, a torre começou a inclinar-se para o sudeste, logo após o início da construção, em 1173, devido a uma fundação mal colocada e ao substrato solto que permitiu a fundação mudar de direção.

A altura da torre é de 55.86 m, do solo ao lado menor é de 56.70 m na parte mais alta do lado. A torre tem 296 ou 294 degraus. De forma cilíndrica e em estilo românico, possui seis ordens de porticados, sobrepostas por uma cela campanária. Iniciada em 1173 por Bonanno Pisano, foi interrompida pela metade da sua altura por causa da incipiente inclinação; retomou-se ali o trabalho em 1275 por Giovanni de Simone, foi terminada em 1372 por Tommaso di Andrea di Pontedera, que a manteve mais baixa em relação ao projeto inicial.

Praça do Duomo - conhecida como Campo dei Miracoli: possui uma ampla extensão arborizada com o Duomo (1063-XII) que conserva o Púlpito de Giovanni Pisano (1302-10), o Campanário (a famosa torre pendente, 1173), o Batistério (1152-XIV) que ao externo apresenta motivos decorativos já orientais indo para o gótico e ao interno conserva o Púlpito de Nicola Pisano (1260), o Camposanto (1278-83), danificado pelas descargas de artilharia da guerra de 1944 mas, após longos e minuciosos restauros, levado atualmente à sua forma definitiva. O Campo dei Miracoli é o símbolo da potência de Pisa da época medieval, seja pela grandeza dos monumentos (o Duomo possui 5 naves) que pela qualidade artística: a escolha dos mármores, a fineza dos porticados, a atenção aos particulares, a busca de criar nova harmonia entre um edifício e outro, as obras escolhidas para a decoração que representam em qualquer modo uma antologia da escultura italiana medieval.

Uma atenção particular merece o Campanário do Duomo, conhecida como a Torre de Pisa ou Torre Pendente. De forma cilíndrica e em estilo românico, possui seis ordens de porticados, sobrepostas por uma cela campanária. Iniciada em 1173 por Bonanno Pisano, foi interrompida pela metade da sua altura por causa da incipiente inclinação; retomou-se ali o trabalho em 1275 por Giovanni de Simone, foi terminada em 1372 por Tommaso di Andrea di Pontedera, que a manteve mais baixa em relação ao projeto inicial.