THE TRAVELLERS S/A


Bariloche

O fascínio de Bariloche, na Argentina, reside na infra-estrutura que se aperfeiçoa há décadas para provocar prazer no contato dos visitantes com o clima inóspito dos picos gelados, que se dão a conhecer por meio de teleféricos, trenós, pistas de esqui, motos e calçados especiais para caminhadas.

Para turistas brasileiros, a cidade fundada por imigrantes europeus em 1902 pode ser o caminho mais próximo rumo às paisagens de neve farta, cujo acúmulo se prolonga por meses. Em San Carlos de Bariloche, as temperaturas abaixo de 10 graus Celsius se iniciam ainda em abril, e a temporada para esportes na neve segue até setembro ou outubro. Com os termômetros marcando entre 5 graus positivos e 10 graus negativos, o branco das montanhas custa a derreter. Mesmo no verão as noites são frias, com a vantagem da luz solar até 22h.

Bariloche é também ponto de partida para cenários ainda mais selvagens e singulares, como a isolada Península Valdez, a leste, no Oceano Atlântico, com suas colônias de pingüins, elefantes-marinhos e lobos marinhos, ou as geleiras de Perito Moreno, no extremo-sul do país. Outra paisagem deslumbrante é em torno do Lago Nahuel Huapi.

Destino campeão de visitas na região da Patagônia, Bariloche tem uma clientela vip cativa de seus hotéis de luxo em estilo alpino e de esportes que exigem roupas e equipamentos caros, como esqui e snowboard. Mas também tem gente menos endinheirada que se atraem pela cidade pequena, que combina aventura e lazer em passeios de barco, trilhas a pé ou de bicicleta e, nos meses de verão, rafting, rapel e cavalgadas. Há hospedagem e restaurantes para todos os bolsos. Quem nunca viu neve nem pretende esquiar é permanentemente convidado a subir aos cerros Otto, Campanário ou Catedral por teleféricos.