THE TRAVELLERS S/A


Ile De La Cité e Ile St. Louis

Esta é a região mais antiga de Paris, ande a pé por ali por ambas as ilhas e cruze importantes pontos históricos e locais com belas vistas do rio. 

Ile de La Cite:

Parte mais antiga e celebrada da cidade é uma ilha com pouco mais de 1km de extensão. Foi residência de reis franceses dos séculos 10 a 14. As ruas medievais foram ofuscadas pela catedral de Noter-Dame mas o poder real também era evidente no enorme palácio, atualmente ocupado pela Conciergerie, Palais de Justice e pela igreja Ste-Chapelle

Ali ficam ainda o Mercado de Flores, e aos domingos, o Mercado de Pássaros de Paris. São visitas interessantes, fora dos roteiros turísticos tradicionais, mas que fornecem uma boa visão da vida da cidade em seus aspectos cotidianos.

Comece pela Sainte-Chapelle e seguindo para a Conciergerie e então para a Square du Vert-Galant, que fica na ponta da Ilê de La Cite, passar pelo Quai de L’Horloge seguindo até o final ou vá pela Place Dauphine e votla pela Quai dês Orfèvres

Voltando pelo Quai dês Orfévres sai na Cathédral de Notre Dame de Paris, depois de cruzar a Rue Saint-Michel, que é a do Palais de Justice e depois da Rue de La Cite. Passando pela Notre Dame pegue a Rue d’Arcole e vira no Quai aux Fleurs e segue até a ponte que atravessa ate a outra ilha a Ilê St-Louis.

Igreja Ste-Chapelle:

Uma das jóias da cidade essa bela capela gótica construída para Luis IX (São Luis – Reinado de 1226/1270) em 1248 fica recuada em um pátio nos limites do Palais de Justice. Onde: Boulevard Du Palais, 4º ar, Metro Citê. Acesso: Pelo Palais de Justice (as filas são longas, mas vc pode adquirir um ingresso junto com o da Conciergerie. Você será conduzido ao primeiramente ao andar inferior da capela depois subira uma escada em espiral para a capela superior.

A igreja foi construída a pedido de São Luis para guardar a coroa de cristo, que hoje está em Notre Dame e é uma das supremas realizações da Idade Média, há mais vitrais do que pedras. A área das janelas soma a maior extensão existente de vitrais em todo o mundo, cobre uma área de cerca de 620 m² e seus incríveis vitrais representam mais de mil cenas bíblicas, vale a pena levar um binóculo para ver os detalhes. Nessa pequena caixa de jóias góticas são realizados concertos de música erudita ao entardecer à luz de velas. Tem dois andares a capela baixa destinada aos servidores.

PONTOS ALTOS

VITRAIS: No andar de cima um festival de cores surge de todos os lados, dos vitrais magníficos, do piso decorado, das colunas douradas e das paredes pintadas. Quinze vitrais de ate 15m de altura e uma maravilhosa rosácea ilustram mais de 1.100 cenas bíblicas da Criação ao Apocalipse. 2/3 dos vitrais são originais do séc. 13, os mais antigos de Paris. Os painéis contam as principais passagens bíblicas começando pelo Gênesis no vitral localizado à esquerda de quem entra até o apocalipse retratado na rosácea. O único tema não relacionado à Bíblia esta tratado no ultimo vitral que conta com as relíquias sagradas foram parar em Paris.

ENTALHES: Embora os vitrais sejam indiscutivelmente o ponto alto do andar superior reserve um tempo para apreciar outras preciosidade como os detalhes da folhagem dourada esculpida nos capitéis das colunas (folhas de carvalho, azevinho, cardo e lúpulo) e as estátuas dos apóstolos, que parecem sustentar os pilares (uma alusao ao seu papel de pilares da fé cristã). Algumas são réplicas do séc. 19 – as estátuas originais estão no Musée National du Moyen Âge.

Destaques: Rosácea - melhor apreciada ao pôr do sol, é o vitral em formato de bola grande, que conta a história do apocalipse em 86 painéis; Vitral da Paixão de Cristo – A santa ceia é mostrada em uma das mais belas janelas da capela superior;  Vitral das Relíquias – mostra a viagem da verdadeira Cruz e dos pregos da Crucificação até a Ste-Chapelle; Estátua dos Apóstolos - Magníficas amostras de pedra esculpida na Idade Média adornam 12 pilares da capela superior.

  

                                        

ILE DE ST. LOUIS

Uma pequena e romântica ilha no meio do Sena onde figura um grande número de construções erguidas entre os séculos 16 e 18. Desde o século 17 tem sido uma área iminentemente residencial e reservada. Diferente da Ile de La Cité que é agitada movimentado de turistas esta já é tranqüila. L’Ile é cheia de chiques e pequnos bistrôs e restaurantes com decoração antiga.

St-Louis-em-l’Ile - Igreja construída em 1664 e concluída e consagrada apenas em 1726. Do destaque do seu exterior destacam-se o relógio de ferro de 1741 e a torre de agulha de ferro com uma fenda. No interior o estilo barroco é ricamente decorado em mármore e peças douradas.

Hôtel Lambert - foi propriedade dos príncipes Czartoryski de 1843 a 1976, abrigando parte do governo polonês em exílio após a insurreição de 1830. Durante muito tempo o Hôtel Lambert foi ponto de encontro de artistas da época e ali que Chopin se reuniu com Eugéne Delacroix, Hector Berlioz, Franz Liszt, Felix Mendelssohn e Vincenzo Bellini (que está enterrado ao seu lado no cemitério do Père Lachaise). 

Berthillion - Sorveteria super famosa que fica na ile de St Louis. A sorveteria é bem pequena, mas contem uma variedade incrível de sabores e foi recomendada por várias pessoas e até pelo livro 1000. Além do que mais do que o sorvete vale a visita aos arredores que dizem ser lindo.

 

Palais de Justice:

Desde o século 16, esse palácio é sede do parlament (tribunal de justiça) Depois de incêndios sucessivos e danos durante a revolução, a maior parte teve que ser reconstruída no séc. 19. O prédio ocupa a Ile de La cite de lado a lado e é um complexo de tribunais, compõe um belo cenário com suas velhas torres sombreando os ancoradouros. Onde: Metro Cité

Conciergerie:

Parte mais antiga do antigo palácio real (Palácio dos Capetianos) foi reconstruído por volta de 1300 e era controlada pelo concierge ou zelador da mansão do rei.

A salle des Genes d’Armes, maior salão da Europa Medieval tinha capacidade para acomodar todo o pessoal do palácio (cerca de 2 mil pessoas). Em 1358 foi sitiado e o rei foi forçado a mudar a residência real para longe da ilha. De 1391 a 1914 serviu de prisão e Maria Antonieta foi uma das célebres encarceradas durante a Revolução. Sua cela pé uma das muitas que foi restaurada e está aberta a visitação.

Square du Vert-Galant:

Praça com tranqüilos bancos sob as árvores e tem uma vista privilegiada das duas margens do rio e do fluxo incessante de embarcações carregando os turistas, sempre indo por um lado e voltando pelo outro, dali tem uma linda vista do Louvre e da margem direita do Sena.  A praça é em homenagem a Henrique IV, monarca namorador que tinha esse apelido, assassinado ali em 1610. Onde: Fica na extremidade da ilha (lado contrário da Ile St Louis, depois da Conciergerie pega a Rue o Quai de L’Horloge seguindo toda a vida sai lá. Ou pode entrar pela Place Dauphine e votla pela Quai dês Orfèvres. 

Notre Dame:

A catedral da cidade construída entre 1163 e 1345 é uma obra de arte do estilo gótico francês. Foi restaurada no séc.XIX e testemunhou alguns dos momentos mais importantes da história da França.

História: A história da cidade e sua catedral são  inseparáveis. Embora a construção desta catedral tenha sido iniciada apenas no século XII, este monumento incorporou-se de tal forma a Paris que parece sempre ter estado ali. Desde a ocupação romana, já havia um templo dedicado a Júpiter neste mesmo local. Alguns séculos mais tarde, com o surgimento do Cristianismo, foi erguida no mesmo endereço uma basílica em estilo romanesco. Apenas em 1163 é iniciada a efetiva construção desta catedral. Na época, Luis VII era o imperador da França, e tinha como objetivo construir uma catedral a altura da importância da França e de sua capital. Para tanto fez questão de convidar o Papa Alexandre III para vir a Paris colocar a pedra fundamental da obra. Em 1182, o coro da catedral já estava pronto e outros elementos arquitetônicos seriam executados com o passar das décadas e séculos seguintes.

Depois de visitar o interior da catedral e suas torres atravesse em linha reta o largo em frente à Notre Dame, conhecido como Parvis e chegará à escada que da acesso às fundações de Lutecia, a vila que deu origem à Paris. Encontrada graças ao trabalho de arqueologistas, aquelas muralhas e paredes construídas antes de Cristo são o que restou da primeira comunidade construída na Ile de la Cité, pelas tribos Celtas denominadas Parisii.

A simpática rue des Ursins, situada próxima à Notre Dame foi uma das poucas ruas medievais preservadas da Ile de La Cité, após a reurbanização da área promovida no século 19 pelo barão Hausmann.