PALMIRA
Palmira era uma antiga cidade na Síria central, localizada num oásis a cerca de 210 km a nordeste de Damasco e a 170km de Krav. A localização estratégica da cidade, no meio da distância do Mar Mediterrâneo ao rio Eufrates, tornou-a num ponto de paragem obrigatório para muitas das caravanas que seguiam aí a sua rota comercial.
O nome "Palmira" refere-se, tal como o prenome feminino, às palmeiras - árvore que supostamente existiria aí em grande quantidade. Palmira tornou-se parte da província romana da Síria durante o reinado de Tibério (14 d.C - 37 d.C.). A cidade continuou a desenvolver-se e a ganhar importância até que se tornou uma cidade livre, sob o império de Adriano, em 129. No século 3 a sua rainha, Septímia Zenóbia criou alguns embaraços ao império romano ao autoproclamar-se rainha do reino de Palmira mas, em 272, o imperador romano Aureliano capturou-a e levou-a para Roma. Depois de a expor, numa parada triunfal, acorrentada a cadeias de ouro, deixou-a retirar-se para uma villa em Tibur (hoje, Tivoli, Itália) onde continuou a ter um papel polticamente ativo durante anos.
Mesmo que você tenha visto lugares históricos para a vida inteira Palmira irá surpreendê-lo, antigamente era conhecida como Tadmor e se tornou fabulosamente rica cobrando pesadas taxas das caravanas que transportavam cargas valiosas no trajeto. As incomparáveis ruínas estendem-se por 40,5ha. do sítio arqueológico e datam de seu apogeu no século 2 d.C. quando, com uma população de 200.000 habitantes era uma próspera cidade que imitava a grandiosidade de Roma. Desde o início das escavações em 1924 o Templo de Baal (32 dC) e o anfiteatro foram parcialmente reconstruídos.