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Museu Hermitage

 

Palácio de Inverno - Palácio Barroco de Inverno***: Construído no reinado de Elizabeth, filha de Pedro, O Grande é o maior e mais importante prédio do museu, foi a residência oficial dos Czares quase ininterruptamente desde sua construção até a queda da monarquia russa. As salas mais importantes são: a Sala do Trono, a Igreja, o Teatro e o grande Vestíbulo - localizadas nas projeções das esquinas, interligadas por uma sucessão de saletas, dormitórios, galerias e depósitos. No patamar superior veja na Galeria de 1812 a exibição de retratos dos militares russos, heróis da Guerra napoleônica. Veja também o Hall de St. George, resplandecente com bronze e mármore Carrara e no andar do assoalho de madeira a imagem-espelho do motivo do teto. Veja tb o Malaquitita Hall com uma combinação de candelabros de ouro e colunas verdes; Concert Hall que tem um relicário prata de Alexander Nevoky.    

Destaque: Escadaria (Jordan staircase) com trabalhos em ouro e estátua de mármore branco.

 

Pequeno Hermitage – Era o retiro de Catarina (longe da agitação da corte) e constitui um elo de ligação entre o Palácio de Inverno e o Grande Hermitage. No Pavilhão Municipal há uma elegante galeria apoiada por colunas em mármore fino e 28 vidros dos candelabros.

 

Grande Hermitage: Construído por ordem de Catarina II para abrigar a coleção imperial de arte e biblioteca. Dedicado a arte italiana dos séculos 13 a 18, este edifício apresenta dois quadros de Leonardo Da Vinci e um dos primeiros trabalhos de Rafael. Outro trabalho, O Crouching Boy, é a única peça de Michelangelo na Rússia. [crouch: agachamento, humilhação]

 

Novo Hermitage - prédio do século 19, aberto ao Público em 1852. Possui um pórtico monumental com um célebre grupo de atlantes esculpidos sob a direção de Alexander Terebenev. No interior abundam estátuas decorativas, baixos-relevos e detalhes que evocam diversos estilos históricos, num conjunto eclético que se interliga ao Palácio de Inverno.

A coleção espanhola principalmente representada pelos principais artistas da era de ouro espanhola, incluindo El Greco, Murillo, Zurbaran, Velasquez e Goya. Há também a coleção de pinturas francesas, incluindo trabalhados dos impressionistas.

 

Sala Dourada (Gold Romm) - Esta sala ricamente decorada foi um presente do rei da Prússia Frederico Guilherme I para seu aliando, Pedro o Grande. Antes ficava no palácio Charllotenburg, na sala Bersteinzimmer e levou mais de dois séculos para acumular a coleção de jóias elaboradas por artistas e artesãos russos, europeus e asiáticos. A joalheria está em exposição após recente restauração da Sala Dourada.

 

Teatro de Catarina ou Pusckina* Elegante prédio com uma loggia de 6 colunas corintianas.

Departamento da Antiguidade do Hermitage – Há uma bela coleção com 106.000 itens, representando a arte e cultura da Grécia Antiga, Roma Antiga e Itália, e ainda os antigos assentamentos do norte da costa do Mar Negro. Destaque: estátua de Afrodite conhecida como a Vênus de Tauride, adquiridas por Pedro, o Grande, como parte da decoração do jardim de verão (Summer Garden) é uma das peças mais antigas do Hermitage.

 

ALGUNS DESTAQUES DO HERMITAGE:

Lonely Planet: "Existem galerias de arte, existem os museus, existem os grandes museus e, então, existe o Hermitage"

Os 800 quadros de pintura italiana e cem de pintura espanhola ficam obscurecidos pela formidável coleção impressionista e pós-impressionista francesa. E a coleção holandesa e flamenga, disposta em seis grandes salas, num total de 500 obras, renderia um museu à parte, capaz de fazer frente ao Rijksmuseum de Amsterdã.

Destaque para as seguintes obras:

Henri Matisse (1869-1954) – 36 obras, como “Music and Dance”

Paul Gauguin (1848-1903) - 15 obras

Claude Monet (1840-1926) – 8 obras

Pablo Picasso (1881-1973) - 37 obras

Van Gogh (1853-1890) - 4 obras, como “Les Arènes d’Arles”

Peter Paul Rubens (1577-1640) - 37 obras

Antoon Van Dyck (1599-1641) - 22 obras

Frans Post (1612-1680) -"Brazilian Landscape" (Paisagem Brasileira), adquirido em 1939,

Pieter Claesz (1597-1661) e Willem Claesz (1594-1682).

Rembrandt (1606-1669) - 22 obras, incluindo uma bela versão de "Descida da Cruz" (1634), “Holy Family”, “Portrait of an Old Man in Red” e a obra-prima "O Retorno do Filho Pródigo" (1663/1665), com destaque para o quadro "Diana", famoso não só pela sua qualidade, mas também por ter sido alvo, em 1985, de um maníaco que a atacou com ácido sulfúrico e duas punhaladas. O trabalho de restauração, que se prolongou por 12 anos, não foi suficiente para apagar os vestígios do ato de vandalismo.

 

Outros destaques são as 2 madonas de Leonardo Da Vinci (1452-1519), uma delas a "Madona com uma Flor" (1478-1480), também conhecida como "Madona Benois", por causa do nome da família do arquiteto russo que detinha a obra. Da Vinci retratou na mão do menino Jesus uma flor em forma de cruz, como se o bebê tivesse previsto o destino que o aguardava.