THE TRAVELLERS S/A

Peterhoff 

Tamebm chamado de Petrodvoretz. A cidade que abriga o palácio fica a 29km de São Petersburgo. Foi residência de Verão de Pedro I, o Grande, e de Catarina I. No início do séc. 18, os palácios e fontes foram construídos sob as ordens de Pedro I para celebrar a vitória do exército russo sobre a Suécia. Seus jardins, palácios e fontes representam verdadeiras jóias da arquitetura russa. A maior fonte de Peterhoff (21m) foi construída como um símbolo da vitória, 25 anos depois da batalha. O eficiente sistema hidráulico que abastece as fontes dos jardins tb foi projetado no século 18, pelo engenheiro Tuvolkov, e surpreendentemente, não necessita de bombas para ser operado.

 

Dica The Travellers S/A: Este palácio é magnífico e vale muito a pena conhecer além das maravilhas dos salões deixe um tempo para admirar as lindas fontes e cascatas.. . 

Os palácios: Peterhof é uma verdadeira jóia da arte e da arquitetura russa, que vai além do Grande Palácio. Na verdade, o conjunto é formado por 19 outros palacetes, vilas e pavilhões, espalhados pelo parque, entre estes destaca-se os Pavilhões de Monplaisir, Marly e Ermitage.

Do centro do Peterhof partem 5 avenidas que se dirigem para o mar: as quatro laterais conduzem aos pavilhões de Monplaisir e do Ermitage; a central ladeia a parte esquerda do canal e conduz ao pequeno pórtico. No centro do lago eleva-se um repuxo de 20 m., o mais alto dos dois mil que existem no Parque Inferior. O maior dos palácios de Peterhof parece realmente imponente visto dos Jardins Inferiores e Superiores, mas na verdade é bem estreito.

  

Grande Palácio (Bolshoi Dvorets)

O Grande Palácio criado para Pedro I da Rússia, pelo francês Alexandre Le Blond, passou a dominar o soberbo declive do Parque Inferior a partir de 1725. De entre os vários filhos e netos que sucederam a Pedro I no Trono da Rússia, merece destaque Isabel da Rússia, Czarina da Rússia entre 1741 e 1762, a qual desejava um palácio mais adequado às exigêcias de representação da Corte. Encarregou o arquitecto italiano Rastrelli para alterar o modesto palacete de três andares usado por seu pai. Alterou definitavemente a face do palácio, mas manteve a estrutura original do prédio e no interior só o estúdio de Pedro, o Grande, foi mantido, com suas armas e a sóbria decoração.

Também Catarina II deixou importantes marcas no interior do palácio. Entre as salas realizadas por G. Veldten, destaca-se a Sala do Trono, com um retrato equestre da própria Czarina; o Salão Branco, destinado às refeições de gala; e a Sala de Chesma (Salão de Honra), dedicada à vitória da frota russa sobre os turcos na Batalha de Chesma. Outras salas de destaque são o Salão das Perdizes, a Sala dos Retratos e os exóticos Gabinetes Chineses.

Sala de Chesma: decorada com 12 grandes pinturas sobre a batalha, uma retumbante vitória naval da Guerra Russo-Turca (1768-1774). Estes quadros foram pintados entre 1771 e 73 pelo arftista alemão Jacob Philipp Hackert.

Gabinetes Chineses: decorados entre 1766/1769 para exibirem objetos de artes decorativas importados do Oriente. As paredes foram decoradas com imitações de padrões Orientais, feitos pelos artesãos russos, e por pinturas suspensas representando paisagens chinesas.    Sala dos Retratos: localizada no centro do palácio, com paredes quase totalmente cobertas com 368 retratos, a maior parte de mulheres vestidas de formas diversas. Foram comprados, em 1764, da viúva do artista italiano P. Rotari, que morreu em São Petersburgo.

Jardins Superiores (Verhnyy Sad) 

Jardins Inferiores (Nizhny Sad): onde estão a maior parte das fontes de Peterhof (mais bonito)

Com fontes criativas como a intiulada "O Sol", que consiste num disco irradiando jatos de água que criam uma imagem que lembra raios de Sol. Os projetos dos jardins mostram o amor de Pedro I por brincadeiras, pois várias fontes foram desenhadas com o objetivo de molhar os visitantes, como uma fonte em forma de árvore, que tem o jato ativado quando alguem se aproxima e outra, a sombrinha, com jogo circular de cadeiras, ativada quando alguem entra para se sentar.

 

Grande Cascata (Bolshoi Kaskad): Fica abaixo da fachada Norte do Grande Palácio e se estende através do Canal Marítimo até o Báltico, um dos mais extensos trabalhos de água do periodo Barroco, que divide os Jardins Inferiores. Como modelo para a Grande Cascata foi utilizado a fonte construída por Luís XIV da França no Château de Marly, palácio que é igualmente exaltado no Pavilhão de Marly. No centro da cascata há uma gruta artificial com 2 escadarias, coberta com pedra castanha talhada. Atualmente, esta gruta contém um dispay da história das fontes.

Os Grande Palácio e Grande Cascata/Canal Marítimo - são as peças centrais de todo o conjunto.

Fonte de Sansão: Na década de 1730, a grande fonte foi colocada no tanque e é um símbolo da vitória da Rússia sobre a Suécia na Grande Guerra do Norte, representado pelas lágrimas de Sansão que abrem as mandíbulas do leão. O leão é um elemento do brasão da Suécia, e uma das grandes batalhas da guerra, a Batalha de Poltava, foi vencida no dia de São Sansão. Das mandíbulas do leão sai um jato de água vertical de 20 metros de altura, o mais alto de Peterhof. Esta obra de mestre, concebida por Mikhail Kozlovsky, foi pilhada pelos invasores alemães durante a Segunda Guerra Mundial. Uma réplica da estátua foi instalada em 1947.

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UM POUCO DA HISTÓRIA:

No dia 27 de Junho de 1709, dia de São Sansão, deu-se a Batalha de Poltava, na qual Pedro I conseguiu repelir as tropas do Rei Carlos XII da Suécia, o que lhe permitiu reassumir o Golfo da Finlândia, controlando territórios considerados pelos russos como a porta do Ocidente. Por isso a vitória merecia ser dignamente celebrada, assim Pedro determinou a construção de uma suntuosa residência que fosse capaz de rivalizar com os mais belos palácios ocidentais e que constituisse um símbolo do seu poder autocrático.

Em 1714 Pedro começou a construção baseado nos seus próprios esboços com o Palávio Monplaisir  e, mais tarde, ampliou seus planos incluindo um vasto conjunto de palácios e jardins seguindo o modelo de Versailles. Os palácios e jardins foram aumentados por cada um dos Czares que sucederam a Pedro, mas a maior parte das contribuições foram concluidas por Pedro em 1725.

Elizabeth da Rússia, filha e sucessora de PedroI também se instalou em Peterhof após a ampliação feita pelo arquiteto italiano Bartolomeo Rastrelli. Outra imperatriz russa a passar por Peterhof foi Catarina II, cujas festas, espectáculos pirotécnicos, conversas eruditas com a nata europeia, além do já conhecido desfile de amantes, alegraram as suas permanências no palácio. O espirito iluminado do seu reinado reflete-se no equilíbrio interior das salas datadas da segunda metade do século XVIII.

Já no século XX, durante a 2ª Guerra Mundial, Peterhof sofreu gravíssimos danos. As tropas nazistas se instalaram em Peterhof em Setembro de 1941, onde permaneceram até Janeiro de 1944. As tropas alemãs provocaram grandes destruições: árvores centenárias foram derrubadas, o Grande Palácio foi pilhado e incendiado, a grande Cascata foi pelos ares, os Pavilhões de Marly, Monplaisir e Ermitage ficaram semidestruídos, fontes e cascatas quase desapareceram, e as esculturas que sobreviveram foram levadas para a Alemanha. Foi muito pouco o que restou, mas felizmente, pouco depois do fim da guerra foi iniciado um minucioso programa de restauração que conseguiu restituir ao conjunto o seu aspecto primitivo (no local há exposições fotográficas exibindo o estado deplorável do palácio em 1945).