THE TRAVELLERS S/A


Palácio Catarina

É um palácio estilo Rococó, que serviu de residência de Verão aos Czares. Fica localizado na cidade de Tsarskoye Selo (Pushkin durante o período soviético), a 25km de São Petersburgo, a cidade é, sem exagero, um verdadeiro jardim: no verão as suas pequenas ruas se inundam de flores.

O destaque do conjunto de prédio é o domo dourado, azul e branco no corpo principal do palácio e apresenta uma fachada primorosamente adornada em estilo barroco, e em seu interior destacam-se o Salão de Espelhos, o Grande Salão e o impressionante Salão de Âmbar, de renome mundial, totalmente revestido com este caríssimo material.

 O Palácio:  

A fachada do Palácio da Catarina tem 1.000 pés e decorativos ornamentos de ouro. Esta imponente obra prima do século 18 desenhada pelo arquiteto Rastrelli, tem 1482 acres de jardins e parques. Antes da revolução de 1917, esta residência de verão era usada para recepções oficiais. No primeiro andar 50 quartos seguidos levam ao Corredor de Ouro. Todos estes quartos são decorados e mobiliados maravilhosamente.

Apesar dos interiores neoclássicos de Stasov e Cameron serem soberbas manifestações do gosto de finais do século 18 e início do século 19, o palácio é mais notado pelo grande conjunto de salas formais de Rastrelli, conhecido como Fileira Dourada, que começa no espaçoso salão de baile, o "Grande Hall" ou "Hall das Luzes", com um espetacular teto pintado, e compreende numerosas salas menores com decorações distintas, incluindo a Sala de Âmbar.

Grande Hall ou Galeria das Luzes é um aposento formal, no estilo Barroco russo, desenhado por Bartolomeo Rastrelli entre 1752 e 1756, projetado para importantes recepções como bailes e jantares formais. A Sala de Jantar dos Cortesão de Serviço, é uma sala pequena onde foram instaladas falsas janelas com espelhos e vidro espelhado na parede oposta, tornando a sala mais espaçosa e luminosa. O mural do teto foi pintado por um aluno da Escola Russa de meados do século 18 e baseia-se no mito grego do deus do sol Hélios e da deusa do amanhecer, Eos. Em frente a esta encontra-se o salão de baile e do outro lado a Sala de Jantar Branca Formal, esta sala foi usada para os jantares formais da Imperatriz, ou "refeições de serão". As paredes da galeria de jantar foram decoradas com a máxima extravagância, com entalhes dourados. A pintura do mural, O Triunfo de Apolo, é uma cópia de uma pintura concluída no século XVI pelo artista italiano Guido Reni.

Galeria dos Retratos é um antigo aposento com retratos das imperatrizes Catarina I e II, Isabel I, assim como pinturas de Natalya Alexeyevna, irmã de Pedro o Grande. Os pavimentos embutidos da sala contêm madeiras preciosas. A Sala de Estar de Alexandre I foi desenhada entre 1752/1756 e destaca-se do resto das salas formais, por ter as paredes cobertas com seda chinesa. As outras decorações da sala são típicas das salas formais do palácio, como o mural do teto e os entalhes dourados. Nesta sala estão expostas porcelanas japonesas, chinesas e de Berlim.

A Sala de Jantar Verde, a qual substituiu o Jardim Pênsil de Rastrelli em 1773, desenhada por Cameron para o futuro Imperador Paulo e para a sua primeira esposa. As paredes da sala, em cor de pistáchio, são revestidas com figuras de estuque. Durante o grande incêndio de 1820, a sala foi seriamente danificada, partilhando assim o destino com outros interiores de Cameron. Foi restaurada mais tarde sob a direcção de Stasov. Outros destaques é a escadaria.

O maior quarto do palácio é o Trono de Deus. Este quarto barroco é um excelente exemplo de luxuosidade interior, contendo trabalhos em madeira, espelhos e pinturas.

Salão de  Ambar que teve este nome pelos sues painéis que originalmente cobriam suas paredes. Os painéis foram roubados pelos nazistas na 2º Guerra mundial e nunca mais recuperados. Hoje, todavia, os paineis foram recriados e podem ser admirados por sua beleza intrigante. Este salão ficou fechado por 23 anos para restauração e foi reaberto em 31 de maio de 2003.