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Qmeran

Qumran tornou-se célebre em 1947 com a descoberta de manuscritos antigos que ficaram conhecidos como os Manuscritos do Mar Morto. Aproximadamente 930 fragmentos de manuscritos hebraicos, aramaicos e gregos foram encontrados em onze cavernas em Qumran, datando de 250 a.C. ao século I da Era Cristã. Seu nome significa “ruína da mancha cinzenta” e é um sítio arqueológico localizado na margem noroeste do Mar Morto, a 12km de Jericó, a cerca de 22km a leste de Jerusalém na costa do Mar Morto, em Israel.

Situado na fissura do Mar Morto entre dois barrancos profundos, em uma área onde atividades tectônicas são freqüentes e a precipitação média anual é muito baixa, com ar tão seco e quente que a água das evaporações é seca imediatamente no ar, criando uma névoa e resultando em um cheiro de enxofre. O meio ambiente atual é árduo e difícil para o cultivo; mas foi precisamente o clima árido e a inacessibilidade do local que contribuiu significativamente para preservação de estruturas e de materiais arqueológicos encontrados na região.Os primeiros manuscritos foram encontrados em 1947 numa caverna às margens do Mar Morto por um jovem beduíno que cuidava de um rebanho de ovelhas. A maior parte deles consiste em pergaminhos, sendo uma pequena parcela de papiros e um deles gravado em cobre. Os textos são importantes por serem mil anos mais antigos do que os registros do Velho Testamento conhecidos até então e por oferecerem uma vasta documentação inédita sobre o período em que foram escritos revelando aspectos desconhecidos do contexto político e religioso nos tempos do nascimento do Cristianismo e do judaísmo rabínico. Os pergaminhos contêm pelo menos um fragmento de todos os livros das escrituras hebraicas, além de fragmentos bíblicos, contêm regras da comunidade, calendários e outros documentos.